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Em um tempo que muito se fala sobre perseguição, gostaríamos de enfatizar que a perseguição por “motivos religiosos” assume várias formas. Como, por exemplo, a violação sistemática ao exercício da religião por grave discriminação, prisão, violência física e psicológica e tortura.  Não podemos deixar de citar a proibição de fazer parte de uma comunidade religiosa, de praticar o culto em privado ou em público, da educação religiosa ou a imposição de penalidade sobre pessoas por praticarem a sua religião ou a pertencerem  a uma comunidade religiosa específica.

Diariamente recebemos notícias de que cristãos são presos por propagarem o Evangelho, enquanto a Bíblia nos ensina a “lembrar” dos que estão na prisão. Por isso, devemos orar para que o direito à liberdade religiosa seja realmente efetivado e para que os cristãos presos sejam fortalecidos na alegria do Senhor.

Ainda, no Iraque e na Síria, existem campos de refugiados nos quais as pessoas perderam todos os seus bens e moradia por causa da fé em Cristo. O Estado Islâmico invadiu determinadas regiões, matou diversos cristãos e expulsou outros milhares de suas casas. Imagine passar por tamanha adversidade apenas porque você decidiu seguir a Cristo. Ser obrigado a viver em cabanas, suas crianças não poderem estudar, viver sob o constante risco de ser atacado por desconhecidos no campo de refugiados.

Diante do sofrimento da humanidade com a perseguição religiosa, podemos ser tentados a pensar: onde está Deus? A despeito das notícias, é preciso crer que Deus está disposto a agir e salvar. Ele é um Deus amoroso e cuidadoso, que se preocupa com seu povo. Ele provou isso por meio de Jesus. Quando veio ao mundo, deixou o Céu para habitar entre nós, sofrer a humilhação de ser perseguido e não ter um lugar humanamente adequado para nascer.

Quando percebemos as atrocidades desta crise migratória, devemos lembrar que o menino Jesus e sua família também foram refugiados. O Salvador da humanidade fez-se refugiado para nossa salvação.

Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; (…) “O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’. Mateus 25:35 e 40

Não fomos feitos para ficar passivos e assistir os fatos passarem. A luta pelos direitos dos refugiados é apenas uma pequena parte desse Reino. Jesus deu à Sua Igreja a responsabilidade de socorrer os necessitados e, principalmente, de acolher os irmãos na fé. “Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.” Gálatas 6:10

“E quando o estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o oprimireis. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu Sou o Senhor vosso Deus”. Levítico 19.33-34

Nós também podemos fazer a diferença! Jesus foi perseguido, mas hoje está vivo para nos dar esperança de que, na força dEle, nós também podemos acolher. Por isso podemos pensar nos seguintes desafios:

– Amar os estrangeiros que estão próximos a nós. Os refugiados possuem costumes, língua, escrita, gostos e cosmovisões diferentes. Muitos chegam feridos pelas perdas que viveram. Sentem falta de seu país, de suas casas, de seus familiares. Podem passar por choque cultural, crise de identidade pessoal, familiar, bem como perda de status econômico. Portanto, precisam do nosso acolhimento e amor.

– Orar com fé e esperança sobre como “estar junto” com os que estão longe. Orar para que as crianças possam ser resgatadas para um propósito maior e serem fonte de vida para muitos outros, como foi nosso Messias. Intervir conforme as oportunidades que Deus providenciar, como apoiar organizações que já estão atuando nos locais mais vulneráveis.

Deus já está agindo em favor dos refugiados e o trabalho continua. Você que nos acompanha, ora e contribui também está envolvido conosco nesta causa.

Conheça os projetos da MAIS e envolva-se com a causa da Igreja Sofredora! Ore conosco e seja nosso parceiro.

* Laíse Sindra é missionária em tempo integral na base da MAIS Oriente Médio, advogada e especialista em Direito e Liberdade Religiosa.

Este post tem 7 comentários

  1. Carlos A.G. Volcov

    Que Deus a abençoe no seu trabalho, lhe concedendo o Espirito Santo a guia-la e reanima-la! Que o Pai esteja também com cada familia e cada pessoa que chega refugiada, dando saúde, animo e o Santo Espirito.

  2. VIvian Riolo

    Deus te abençoe, querida amiga!

  3. Laise

    Muito obrigada amiga!
    Te amo!

  4. Sonia

    Excelente texto. Continuamos a orar por todos vocês. Que Deus seja Glorificado.

  5. Filipe Barreto Moura

    Excelente texto! Amém!!

  6. Ivens Luís Prado

    Vocês teriam interesse sobre missões na Coreia do Norte?
    Deus abençoe,
    Ap. Ivens Luis

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