Mais de oito mil mortes já foram confirmadas no Nepal, causadas pelo terremoto de magnitude 7.8 que atingiu o país no último dia 25. Ainda que as notícias sobre a catástrofe percam, a cada dia, destaque nos veículos de comunicação, sabemos que o caos permanece no país, com mais de 14 mil feridos e meio milhão de desabrigados. Há alguns dias o diretor da MAIS, Mário Freitas, voltou de viagem ao Nepal, onde esteve em Katmandu, capital, e vilarejos mais próximos ao epicentro do terremoto.

Após uma semana no Nepal, apenas poucos dias após a catástrofe, percebemos que o maior desafio não se encontra na capital do país, mas no interior, onde a devastação foi maior e há grande dificuldade de acesso das equipes de socorro. Exemplo é a província de Dolakha, onde desejamos estabelecer um projeto de desenvolvimento pós-catástrofe, voltado para a agricultura de subsistência, uma vez que a região é predominantemente rural.

Neste primeiro momento já pudemos doar algumas toneladas de alimentos em vilas remotas e adiantar a logística para o envio de equipes médicas emergenciais à província. A campanha de socorro às vítimas do terremoto no Nepal nos permitiu realizar esses investimentos, de cerca de 30 mil reais. Para uma ação duradoura, de um ano, será preciso investir 10 vezes este montante.

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