Desde abril de 2023, o Sudão vive uma guerra devastadora entre o Exército nacional e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF). O conflito, que começou como uma disputa de poder, transformou-se em uma catástrofe humanitária. Cidades inteiras foram arrasadas, hospitais destruídos e populações civis ficaram presas entre bombardeios e execuções. Mesmo com promessas de tréguas, os combates continuam intensos, principalmente na região de Darfur, onde a violência chegou a níveis alarmantes.
O povo sudanês enfrenta fome, sede e medo constante. Mulheres e crianças são as principais vítimas, fugindo por rotas perigosas em busca de abrigo, muitas vezes sem sucesso. Campos de deslocados estão superlotados, sem acesso a alimentos, água potável ou assistência médica. Há relatos de estupros em massa, valas comuns e saques, enquanto a comunidade internacional pouco reage diante do sofrimento crescente.
Estima-se que mais de 12 milhões de pessoas já foram forçadas a deixar suas casas e mais de 100 mil perderam a vida. As cenas descritas por organizações humanitárias mostram o colapso completo de um país, com escolas fechadas, hospitais sob escombros e milhões à beira da fome. A ONU alerta que esta pode ser a pior crise humanitária do mundo na atualidade.
Entre as vítimas esquecidas estão os cristãos sudaneses, uma minoria que representa apenas cerca de 4% da população. Mais de cem igrejas foram destruídas ou tomadas, líderes religiosos foram sequestrados e muitos cristãos vivem escondendo sua fé para sobreviver. Segundo a organização Portas Abertas, nenhum dos lados do conflito é favorável aos seguidores de Jesus. A fé, que antes já era vivida em segredo, agora é sustentada em meio a escombros, perseguição e silêncio.
Nos últimos dias, a situação se agravou ainda mais. Em El Fasher, no norte de Darfur, mais de 62 mil civis fugiram entre domingo e quarta-feira após ataques violentos das forças paramilitares. Na província de Cordofo do Norte, cerca de 36 mil pessoas foram deslocadas apenas na última semana e outras 2 mil tiveram de abandonar suas casas em três dias de combates intensos. Em todo o país, mais de 21 milhões de pessoas, quase metade da população, enfrentam insegurança alimentar severa, e mais de 375 mil vivem sob risco direto de fome extrema. A ONU e agências humanitárias alertam que o conflito está fora de controle, com relatos de execuções sumárias, estupros em massa e destruição generalizada nas regiões de Darfur e Kordofan.
ORE AGORA PELO SUDÃO
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Pai, entro na tua presença através da graça maravilhosa recebida pelo sangue do Cordeiro que nos salvou e abriu acesso para estarmos em tua presença e colocar nossos pedidos que agora são pelos nossos irmãos que sofrem perseguição e estão sofrendo com a falta de liberdade de pregar o evangelho. Peço ao Senhor que atenda a nossa oração por libertação e por renovação espiritual destes que sofrem por proclamar o teu nome. Não os deixe desanimar, coloca tuas mãos poderosas sobre as feridas e cura as almas que precisam de refrigério. Em nome de Jesus, amém !
Pai , em nome de Jesus, venho a Ti por meio desta oração clamar ao Senhor para que visite o coração do Seu povo, Senhor! Traz consolo Pai, renovo, muda este quadro em que eles estão vivendo. Eu clamo a Ti, tenha misericórdia Senhor. Ouve nossos clamores, rogo a Ti de todo o coração, traz bonança e um pouco de paz para este Teu povo que tanto sofre, que tanto padece, Senhor Jesus. Eu oro e te agradeço crendo no agir do Senhor. Manifesta o Teu Poder, Pai.