Um campo de refugiados como o Rwamwanja, em Uganda, guarda muitas histórias de dor e luta a cada moradia. São mais de 53 mil pessoas vivendo ali, dividindo um espaço de apenas 40 km². Uma das histórias compartilhadas por nossa missionária em campo é da congolesa Grace, que sofreu com a guerra civil em seu país.
Apesar de ter crescido no duro contexto do Congo, Grace se casou e teve oito filhos. Porém, sua família precisou deixar o vilarejo para fugir das milícias que ocupavam a região. Enquanto tentavam encontrar um lugar seguro, o marido decidiu fugir do país para buscar uma vida melhor para a família. A esposa e os filhos chegaram ao campo de refugiados em Rwamwanja, mas o marido nunca mais retornou.
Não demorou para Grace descobrir que ele estava na Austrália e tinha se casado novamente, sem dar qualquer assistência para os filhos. Foi um duro golpe para nossa irmã da igreja sofredora, mas ela não desistiu da vida e, apesar do sofrimento, tem buscado a Deus em sua jornada de vida. A mãe se esforça dia a dia na lavoura para conseguir criar os oito filhos, que apresentam problemas de comportamento causados pelos traumas da guerra, da fuga e do abandono pelo pai.
Grace não desanima e busca refrigério em Deus, sua única esperança de vida, servindo de testemunho de persistência para muitos que acompanham sua luta. Assim como ela, há muitas outras mulheres na igreja que sofrem em Uganda e na África, dentro e fora de campos de refugiados, buscando alento e esperança. Oremos por nossas irmãs e também por aquelas que ainda não sabem onde procurar.
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