A cerca de 270 quilômetros de Bissau, capital de Guiné-Bissau, em uma pequena aldeia no meio da selva africana, cerca de 95% das meninas já sofreram mutilação genital. Nossos missionários no país constataram esta triste e comum realidade há poucas semanas, quando estiveram na aldeia Iemberém, habitada por pessoas das etnias Fula e Tanda. Foi somente há 13 anos que eles ouviram pela primeira vez do evangelho, quando um casal de missionários brasileiros se estabeleceu na aldeia.

Durante alguns dias nossa equipe pôde cooperar com o projeto desta família, trabalhando na escola e na casa de acolhimento de meninas que fogem de casamentos forçados. No interior do país, sem a proteção da lei, o número de casos é gritante, já que tanto a prática de casamentos forçados com crianças e a mutilação da genitália feminina são incentivadas pela cultura local, arraigada sobre raízes tribais e muçulmanas.

Nosso objetivo nestes primeiros meses de campo é conhecer melhor a cultura guineense e compreender as necessidades destas meninas, a fim de trabalhar por um novo futuro para cada uma. Ore conosco pelos missionários que atuam para que o reino de nosso Pai venha sobre o país. Ore também por cada uma destas vítimas que tiveram sua infância roubada. Para investir nesta obra, torne-se um parceiro da MAIS.

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  1. Marcos

    Estaremos orando,cooperando pela graça e misericórdia de Deus. Para que o Evangelho seja anunciado por toda Terra. E que venha o teu Reino Pai.
    Em Cristo

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