Sara* é de uma grande família, tem quatro irmãos e vive na Ásia Central. Seu pai morreu quando ela era uma menina, mas sua mãe conseguiu dar a todos os seus filhos uma boa educação. Durante a infância, Sara passou por tempos difíceis, de fome e frio, mas manteve a força de vontade e o desejo de ter uma vida melhor.

Em 2004, ela ficou noiva de um homem 11 anos mais velho que ela. Como muitas meninas asiáticas, se casou e se esforçou para ter uma família feliz. Além de dona de casa, ela também tinha um emprego. Mas seu marido foi cruel desde os primeiros dias do casamento e a agredia constantemente. Em menos de sete anos, ele mandou Sara e seus dois filhos pequenos para fora da casa seis vezes. Um dia, ela fugiu com as crianças e, quando o marido se recusou a pagar pensão alimentícia, ela passou a cuidar de seus filhos por conta própria. Eles mudaram para um apartamento alugado e as crianças começaram a ir à escola.

Mas então, o apartamento onde moravam foi roubado e eles perderam tudo o que tinham, incluindo documentos, roupas e dinheiro. Curiosamente, apenas Sara e o proprietário tinham as chaves de casa e a fechadura não estava quebrada. A polícia se recusou a abrir um caso, alegando que não havia contrato de aluguel e nenhuma evidência de que Sara tinha algum objeto dela dentro do apartamento. Depois disso, sem dinheiro e sem um lar,Sara e seus filhos foram até o abrigo para mulheres onde nossos missionários servem, e estava cheia de dúvidas sobre o sentido da vida, o perdão, a justiça e sobre Deus.

Sara se casou novamente, continua sendo acompanhada pelo abrigo de mulheres e sua família está vivendo feliz e pacificamente. Ela é uma lutadora, que mesmo em meio a dificuldades, se fez forte pelos seus filhos. Hoje, próximo ao dia das Mães, que é comemorado no domingo, 14, oramos pela vida dela e de sua família, nos lembrando também das mulheres da Ásia Central que são raptadas, forçadas a se casar ou agredidas por seus maridos. A maioria das que aparecem no abrigo estão fugindo de realidades como essas e ali encontram o cuidado e o amor de Deus, expressados pelas pessoas que estão trabalhando.

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*Nome fictício, por questões de segurança.

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