Em um mundo que parece inundado por sofrimento, é fácil perder algumas coisas de vista. É fácil perder a perspectiva geral, olhar apenas para o sofrimento, minimizando e relativizando os livramentos. Porém, não podemos esquecer que, por maior que seja o sofrimento, ele não é maior do que o Deus da História.
No dia a dia da MAIS, nosso contato com o sofrimento é tanto que seria fácil ficarmos desencorajados ou perdermos a esperança. A igreja sofredora não deixa de sofrer porque os jornais falam menos dela ou porque as notícias ficam mais escassas. A igreja sofre durante os finais de semana, feriados e férias. Cristãos continuam sendo perseguidos, cidades continuam sendo bombardeadas e as pessoas continuam no meio do fogo cruzado.
Teríamos todos os motivos para desanimarmos, certo? O fato, porém, é que em nenhum momento anterior em nossas vidas colocamos nossa esperança nas circunstâncias que víamos. Por que seria diferente agora? Por isso, não desistimos. Por isso, permanecemos e continuamos. Por isso, não temeremos. Nossa esperança está em um Pai Celestial com o poder de fazer novas todas as coisas. Mais do que uma promessa, somos testemunhas vivas da prova disso, todos os dias.
Assim, em um mundo onde o sofrimento parece crescer a cada dia com ataques terroristas, com milhões de refugiados sendo forçados a deixarem suas casas e países por causa de guerras e perseguições, a Páscoa torna-se uma forte lembrança de que hoje pode ser sexta e que a morte parece estar vencendo, mas não se engane: domingo está chegando.