Na última semana, a polícia indiana descobriu uma rede de tráfico humano que teria enviado centenas de meninas e jovens nepalesas das áreas mais afetadas pelos terremotos em abril e maio. Essas mulheres teriam sido encaminhadas para a Índia e Golfo Pérsico, para trabalhos forçados manuais e prostituição. Vários envolvidos foram presos nos últimos dias, sendo dois funcionários de uma companhia aérea e dois supostos traficantes.
Mohammed Haider Ishfaq, vice-comissário da polícia no aeroporto Indira Gandhi, afirmou que as jovens traficadas “eram de classes muito pobres, a quem foram prometidos empregos com salários atrativos no Golfo. Elas vieram de vilas duramente atingidas pelo terremoto. É a isto que o desastre é mais responsável”. Ativistas em Katmandu explicam que as redes criminosas estão baseadas na Índia, com agentes à procura de mulheres em várias partes do Nepal, mas principalmente em zonas rurais mais carentes, como é o caso de Sindhupalchowk.
Em duas semanas enviaremos uma equipe para iniciar os trabalhos de reconstrução a médio e longo prazo no Nepal. Nossos missionários irão atuar, principalmente, nas províncias de Dolakha e Sindhupalchowk – onde já estivemos, com projetos de desenvolvimento comunitário a partir da recuperação da agricultura de subsistência. Queremos e podemos fazer mais pelo Nepal e pelas famílias que têm entregado suas joias a criminosos pelo simples fato de não terem como alimentar tantos. Entre nesse desafio com a gente, torne-se um parceiro da MAIS.
Com informações do jornal The Guardian.