Há um ano a base da MAIS no Haiti é dirigida por obreiros locais. Em cinco anos de trabalho, essa é a principal conquista da organização na nação caribenha: a emancipação do nativo. Em agosto passado, o último missionário brasileiro enviado para o país se tornou “desnecessário” e foi redirecionado para novos desafios. Desde então o haitiano Brutus Theodore responde pelas ações da organização no país.
Alyson Melo é o missionário que encerrou esse ciclo e testemunhou o crescimento e amadurecimento da equipe local. “Penso que um momento crucial foi uma reunião que tivemos com o diretor da Samaritan’s Purse no Haiti, e eu vi aqueles jovens conversando como iguais sobre as reais necessidades do seu país. Vê-los entendendo o que precisa ser feito e somando forças entre eles me deixou muito feliz e iniciou a percepção de que eu já não era tão necessário assim”, relembra Melo.
Uma nova turma da Escola de Desenvolvimento Comunitário se formou no primeiro semestre e todos os demais projetos, como o de microcrédito, continuam a pleno vapor. Mas cinco anos após o terremoto, o Haiti ainda apresenta problemas históricos, como a miséria: cerca de 60% dos 10,4 milhões de seus habitantes vivem abaixo da linha nacional de pobreza, que é de pouco mais de dois dólares por dia. E é por isso que nosso trabalho está apenas começando neste país. Continue conosco neste desafio. Torne-se um parceiro da MAIS.