O início da MAIS remete a uma salinha emprestada por uma das primeiras igrejas parceiras. Todo dia, um de nossos missionários fundadores ia até o local de bicicleta para se encontrar com os outros missionários que também iniciavam essa história de sete anos. Há duas semanas, ele esteve presente na 34ª sessão do Conselho para Direitos Humanos da ONU para falar sobre cristãos e perseguição religiosa no Paquistão.
O convidado original a falar na sessão foi o pastor Latif, missionário local da MAIS na Itália. Por ser um assunto de perseguição à minoria religiosa no Paquistão, os cristãos, ele então pediu a um de nossos missionários que falasse em nome da MORE Italia. Se o pastor Latif falasse em nome de sua família, ela possivelmente correria risco de morte no seu país de origem. “A ONU tem acesso aos dados sobre discriminação e perseguição religiosa. Isso é possível por meio do documento do Relator Especial Ahmed Shaheed, sobre liberdade de religião e crença. Falar sobre isso seria apenas dizer tudo o que já sabem. O que fizemos foi dizer que, sim, essa discussão é importantíssima, mas que enquanto fazemos isso, pessoas continuam morrendo por serem cristãs. Sugerimos, então, que os parâmetros de quando uma discriminação passa a ser perseguição fossem determinados o quanto antes, para que possamos levar o assunto em frente ao mesmo tempo em que nossos irmãos sofram menos”, contou nosso missionário.
Atualmente, os paquistaneses não conseguem receber asilo político em lugares como Tailândia e até Brasil por seus casos serem tratados como discriminação religiosa e não perseguição. Sabemos que audiências assim muitas vezes ficam no âmbito teórico e de discussões, mas cremos que Deus tem movido corações. Cremos que a presença de nosso missionário ali, representando o pastor Latif, não foi à toa ou em vão e oramos para que haja mudanças e definições práticas que ajudem nossos irmãos paquistaneses ao redor do mundo.
Louvamos a Deus pelos passos que temos dado com a igreja italiana e os refugiados presentes na região. É um trabalho que acontece aos poucos, mas que temos visto ser direcionado por Deus para um desenvolvimento real dos cristãos, fortalecendo a igreja sofredora e capacitando nossos irmãos.
Para fazer parte desse projeto, seja parceiro da MAIS.
Eu gostaria de ajudar os meus irmãos no Paquistão. É possível saber que a ajuda foi direcionada a eles? Saber como foi investido, se em mantimentos, ou outra obra.
Por que no Paquistão tem tantos órfãos?
Maria, atualmente a MAIS não tem um trabalho específico para paquistaneses ou direcionado ao país. O que fazemos quando recebemos ofertas é verificar as demandas de nossas bases e direcionar esses recursos para a base que tem maior necessidade. Se você quiser realizar uma doação, pode ajudar a cuidar dos projetos desenvolvidos (inclusive com órfãos) por nossos missionários em diferentes países. Mas, se o seu desejo é ajudar especificamente o Paquistão, você pode procurar uma organização que trabalhe diretamente com esse país.
Jesus a abençoe.