Uma casa com uma grande árvore na frente e um poço nos fundos. A descrição é de um lugar tranquilo, mas ao redor dessa casa, localizada em Gulak, na Nigéria, há uma grande cerca de arame farpado. Dentro dela, dezenas de mulheres e meninas sequestradas por militantes do grupo radical Boko Haram contam os dias, semanas e até meses, esperando uma única oportunidade para fugir. Há seis anos o grupo tira a paz dos moradores do norte do país, em uma tentativa voraz de implantar sua interpretação da sharia, a lei islâmica.
Na última semana a Aljazeera America ouviu três mulheres que, pela descrição que fizeram, conseguiram fugir desta mesma casa, apenas uma entre as que o grupo mantém diversas reféns feitas em suas incursões. Suas histórias são contadas em uma matéria que vamos compartilhar a partir de hoje. Uma delas é Mercy Ishaya, mãe solteira, 24 anos, foi capturada quando o Boko Haram invadiu sua cidade, em setembro de 2014. De início, ela tinha conseguido fugir para as montanhas com o filho e alguns moradores. Mas vez ou outra precisava deixar o abrigo para procurar comida e, em uma dessas ocasiões, retornou à antiga casa para pegar umas poucas coisas em sua cozinha.
Assim que o sol apontou, ela se apressou para sair, mas dois militantes a encontraram e, depois de consultar seu líder, a levaram para a casa que descrevemos. Essa é a realidade para muitas mulheres na Nigéria, país que passou por eleições presidenciais no último final de semana – a mais disputada desde sua independência, nos anos 60. O mundo acompanhou o processo com atenção, por essa ser a maior economia e o principal produtor de petróleo no continente africano. Mas nós erguemos nossas vozes em um clamor para que os nigerianos tenham paz para criar seus filhos, viver sua fé e buscar igualdade e educação – pilares combatidos pelos terroristas do Boko Haram.
Fonte: Aljazeera
Foto: Lekan Oyekanmi / AP
Somos um ministerio de intercessão aos paises perseguidos, ao todos somos quase 40 jovens que se reuni todas as quintas feira. Entendemos a situação da igreja no mundo e estamos juntos nessa causa!
Que Deus possa abençoar e proteger essas mulheres tão sofridas.
Como filhas de Sara estamos em clamor permanente por esta causa na REMMO