Somente este ano, mais de 3.440 pessoas morreram ou estão desaparecidas após tentarem alcançar o continente europeu por meio da travessia do Mar Mediterrâneo, segundo números da Organização das Nações Unidas (ONU). Há alguns dias nossos missionários em Uganda e na Itália se uniram em uma viagem ao norte da África para estudarem o contexto, perigos e necessidades das rotas usadas por refugiados e imigrantes para chegarem à Europa.

Durante uma semana, nossa equipe se reuniu com alguns dos poucos líderes cristãos na região, que é fortemente islamizada e marcada pela perseguição à igreja. Também coletaram informações sobre os refugiados e visitaram alguns deles, além de ex-funcionários de um campo de refugiados da ONU, hoje desativado, mas que ainda abriga aproximadamente 100 pessoas.

O objetivo a médio e longo prazos é despertar a igreja local para acolher e conscientizar os refugiados sobre os riscos da travessia e também ensinar àqueles que insistirem na ideia a fabricarem um colete salva-vidas, a fim de reduzir a mortalidade em caso de naufrágio. J. é um jovem rapaz que se encaixa neste perfil. Ele perdeu tudo em uma guerra que abateu sobre seu país e buscou refúgio em outra nação norte africana. Ele compartilhou com os missionários que, por possuir poucas chances de conseguir asilo onde se encontra, pretendia tentar a travessia.

Convidamos você a orar conosco por este novo projeto e pela igreja no norte da África, para que seja resposta àqueles que sofrem. Ore também por nossos missionários e pelos refugiados que colocam em risco suas vidas. Para investir neste projeto e nas ações que desenvolvemos em mais de 10 países, torne-se um parceiro da MAIS.