No Quirguistão, país com cerca de 5,5 milhão de habitantes, uma em cada quatro mulheres sofrem violência doméstica, segundo dados da organização Open Line, que defende os direitos das mulheres. Um dos grandes desafios enfrentados pela igreja nessa parte do mundo são os diversos tipos de violência praticados contra a figura feminina, resultado de uma sociedade marcada pelo fundamentalismo islâmico e pela dureza do comunismo, vivido em tempos de União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Outra triste realidade vivida por muitas mulheres dessa região é prática comum de sequestro de noivas. Muitas vezes por pressão das famílias, estereótipo e falta de informação, a maioria das vítimas se sujeita ao “casamento” forçado. Muitas famílias não aceitam o retorno das mulheres estupradas, tidas como desonradas, após o rapto, o que reforça a permanência das mesmas junto aos sequestradores diante da falta de perspectiva de sustento.

Este é um dos desafios da igreja que sofre no Quirguistão, onde há 20% de cristãos que não desfrutam de plena liberdade para viver a fé. Há pouco mais de um mês chegamos à Ásia Central para fortalecer essa igreja que sofre nos países da região, bem como no Quirguistão – país cuja existência é desconhecida pela maioria de nós. Ore conosco por estratégias, parcerias e recursos para que o reino chegue até estas mulheres.

 

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