[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]A França anunciou, na última segunda-feira, que irá oferecer refugio para aqueles que foram obrigados a fugir do Iraque, enquanto o Estado Islâmico continua a aumentar a opressão por todo o país.

Se referindo aos milhares de Cristãos e outras minorias religiosas que são perseguidas por extremistas Sunitas, os ministros de Relações do Exterior e Interior, Laurent Fabius e Bernard Cazeneuve disseram em uma declaração que a França está “indignada com esses abusos e que os condena de forma enfática.”

“Estamos prontos para ajudar a promover refugio no nosso território,” disse a declaração.

Apesar da importância histórica do Cristianismo no Iraque, membros da fé foram expulsos de suas casas por conta de que os militantes Islâmicos declararam um califado em partes da Síria e do Iraque.

Praticamente todos os cristãos da segunda maior cidade do país, Mosul, foram evacuados depois dos avisos ecoados das mesquitas da cidade, dizendo aos cristãos para ou ir embora, pagar uma taxa, se converter ao Islamismo, ou encarar “morte pela espada”.

Milhares de famílias fugiram e as poucas que ficaram estão escondidas.

O ex-bispo Geoffrey Rowell, escrevendo uma carta para o Times, disse que as atividades do Estado Islâmico foram “selvagens” e “assustadoras”. O ex-embaixador do Reino Unido na Santa Sé, Francis Campbell, condenou os eventos como forma de “limpeza étnica”.

“A cultura e civilização estão sendo destruídas e os nossos líderes políticos estão calados,” Campbell postou recentemente, no Twitter.

O governo Britânico ainda não liberou nenhuma informação da sua política acerca dos refugiados Iraquianos, mas o porta-voz do Departamento de Assuntos Estrangeiros do Reino Unido disse: “A ameaça aos Cristãos na área de Mosul é particularmente uma tragédia, dado que era uma das mais antigas comunidades cristãs do mundo”. O porta-voz ainda confirmou que o governo irá trabalhar com autoridades Iraquianas para “aprofundar ainda mais nesses assuntos”.

Em 2003, aproximadamente 1.5 milhões de Cristãos moravam no Iraque. E hoje se estima que eles sejam menos que 200,000.

A MAIS tem atuado através de um programa de acolhimento integral a famílias cristãs no Brasil, oriundas de situações em que sua permanência em seus países torna-se impraticável, como em estado de guerra civil ou, como no Iraque, com perseguição religiosa.

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“Quando um membro (do corpo) sofre, todos sofrem com ele” I Coríntios 12.26[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]