Continuando nossa série sobre o Natal para cristãos perseguidos.
Natal como um marco da nossa identidade como povo de Deus (Mateus 1:21)
Quando eu interajo com cristãos perseguidos, eu sou sempre tocado pelo seu senso de corpo e de família. Saber que eles não estão sozinhos, mas que fazem parte de um corpo global que foi inaugurado por aquele que é o Cabeça, Jesus Cristo, é outra verdade que os permite seguir em frente. Saber que eles são amados por seus irmãos de diferentes nações, é seu combustível. Natal é um marco, um lindo emblema que indica que nós somos Seu povo e que Ele veio por nós.
É mais difícil entender isso em um context em que todos celebram o Natal, e a maioria das pessoas nem sequer sabe porque fazem aquilo. Quando eu morei na China, eu vi igrejas se reunindo em florestas, em casas abandonadas, e eles viam isso como um verdadeiro privilégio. Isso não teria sentindo para ninguém mais além da igreja. Natal é um lembrete de que nós somos o que somos, o corpo de Cristo, Sua família, aqueles para quem Ele veio e morreu.
Do ponto de vista de um cristão perseguido, muitas coisas podem ser tiradas deles. Mas esse fato nunca pode ser roubado, tirado ou apagado: eles são parte do Corpo, do invisível e triunfante Corpo de Cristo. Um amigo pastor na Ásia Central uma vez me disse: “saber que nós somos parte de um grande propósito, faz tudo valer a pena.”