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Para dar assistência ao crescente número de refugiados resultantes dos conflitos e tensões no Oriente Médio, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu ajuda econômica no final do ano passado à comunidade internacional. Segundo a organização, 8,4 bilhões de dólares (o correspondente a mais de 20 bilhões de reais) são necessários para assistir 18 milhões de pessoas na Síria e região. E apesar deste ser apenas o valor mínimo que cobriria as necessidades mais básicas dos refugiados, a ONU não tem expectativa de atingi-lo.
“De acordo com os cálculos da ONU, nenhum apelo alcançou mais de 75%, e muitos se esforçaram para levantar ao menos um terço”. As declarações do Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Antonio Guterres, constam de um artigo publicado em ocasião das discussões para a reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Ele ainda alerta para várias tendências preocupantes, como a imposição de barreiras para a concessão de asilo a refugiados em vários países. “E quanto mais difícil, mais desesperadas as pessoas ficam, a ponto de colocar suas vidas nas mãos de contrabandistas sem escrúpulos”. Mais de 4.200 refugiados morreram em 2014 tentando atravessar o Mar Mediterrâneo, Oceano Índico ou o Golfo de Áden sem segurança.
Fonte: Fórum Econômico Mundial
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Nos dois últimos anos, mais de 1700 sírios buscaram o Brasil como refúgio da guerra. Os primeiros que chegaram encontraram uma grande burocracia até serem legalizados, mas com o aumento da procura o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) encaminhou mudanças na legislação para aceleração do processo. A MAIS acolheu, em todo o ano de 2014, mais de 100 refugiados de 35 famílias, que foram dirigidos para mais de 20 igrejas em cinco estados brasileiros. Igrejas grandes e pequenas, tradicionais e pentecostais que, em comum, têm o desejo de ser resposta para os desafios de nosso tempo.
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