Não faz muito tempo que o Brasil começou a ser um lugar de refúgio para aqueles que estão buscando reconstruir suas vidas longe da miséria, guerras, conflitos, perseguições e catástrofes naturais.
Diariamente, ouvimos, lemos e recebemos informações a respeito deste assunto. Ser resposta à Igreja Sofredora nos proporciona não só o envolvimento com a causa, mas o crescimento com a história de que cada irmão que conhecemos por aqui.
Quando nos debruçamos sobre essa crise, percebemos que ela afeta pessoas de todas as classes sociais, etnias, religiões, idades e que as injustiças vão para além de deslocamentos de um lugar para outro.
O choque cultural, a burocracia, a falta de proteção e a garantia mínima de direitos humanos, a falta da provisão de necessidades básicas, lugares para acolhida, política internacional de Acolhimento e Atendimento desses imigrantes, os traumas emocionais entre outros desafios tem nos incomodado enquanto corpo de Cristo.
Vemos que por mais que tenhamos avançado como sociedade, com tecnologia de ponta, conhecimento em diversas áreas, comunicação global e riquezas, ainda somos e egoístas para amar o próximo, independente de sua raça, classe social e religião.
Porém, o que nos conforta é saber há esperança. Há esperança quando olhamos para o nosso Criador, e reconhecemos que “fomos criados a sua imagem e semelhança”. Todos nós, independente do lugar onde nascemos ou nossas crenças, temos a mesma origem e isso deveria ser suficiente para olhar para o outro como um “igual” e não como diferente.
Há esperança quando ultrapassamos a barreira do eu, e nos tornamos vulneráveis para amar o outro. Quando acreditamos que a esperança habita em nós e somos apenas porta voz da VERDADE, revelamos o CAMINHO para que todos tenham VIDA.
Há esperança quando nos dispomos simplesmente a ouvir a voz de Deus e obedecer, e assim vivemos uma vida relevante, guiados pelo Espírito Santo. Existe esperança quando olhamos para toda essa crise com a perspectiva do céu, com as lentes de Deus e entendemos que estamos diante de grandes oportunidades, tais como sermos proclamadores do Amor e Esperança, não apenas em palavras, mas de fato como verdadeiros agentes de transformação em nossa geração.
“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”. (1 Coríntios 13:13)
Texto adaptado* (versão original escrita por Aline de Jesus)
Pura verdade !