Mais de 7.500 mortos e 14 mil feridos. Este é o saldo parcial do terremoto que atingiu o Nepal no último sábado (25-04). Chirim Baby Sahi, um vendedor de jornal nepalês de 55 anos, está entre as vítimas não fatais. Encontrado em um hospital de Katmandu pela equipe de reportagem do jornal O Guardian, as perspectivas do único responsável por uma família de cinco são sombrias: Sahi não pode andar e perdeu sua casa. A matéria relaciona os milhares de atingidos pela catástrofe a um fator em comum: a pobreza.

“Se tivéssemos dinheiro, teríamos construído uma casa mais forte. Mas não tínhamos nenhum. Não há lugar para ir. Não há ninguém para cuidar de nós. A vida já era difícil para nós. Eu não queria estar viva”, desabafou a esposa do vendedor. A matéria acrescenta que, embora muitos previssem que um terremoto fosse destruir os blocos de apartamentos recém-construídos em Katmandu, foram as casas mais antigas de madeira e tijolo, ocupadas por pessoas de menor renda, que, quase exclusivamente, foram reduzidas a escombros. Cerca de meio milhão de pessoas estão perderam suas casas.

O presidente da MAIS, Mário Freitas, está em viagem ao Nepal, com o objetivo inicial de levar recurso imediato para retirada de familiares de missionários que não têm condições físicas ou psicológicas de permanecer no país. Também entraremos em contato com as lideranças cristãs locais para levantar um diagnóstico da situação e estudar a forma mais efetiva de atuação de nossa organização neste primeiro momento.

Seja a reposta para nossos irmãos. Participe conosco na reconstrução dessa nação. Existem irmãos que estão sofrendo e clamam por socorro e existe uma nação que busca por salvação.

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