Todo missionário que deixa sua cidade ou país toma uma decisão de deixar tudo para trás para servir a Cristo. Os pais da igreja sofredora, que vivem como missionários servindo aos nossos irmãos que sofrem, também vivem isso. Ao tomar essa decisão, eles sabem do preço que isso implica, mas também vão certos da decisão que tomaram, de estar no centro da vontade de Deus; além disso, vivem as bençãos recebidas por conta de tal decisão. Os filhos de missionários, ou MKs (“missionary kids”), são parte dessa decisão, mas vivem o conflito de não terem tomado essa decisão.
Um filho de missionário conta: “Os filhos de missionários são privados desse poder de decisão”. Essa é uma questão delicada em missões, e organizações e grupos de apoio buscam maneiras de equilibrar essa situação. Ele continua: “O MK vai porque é filho, porque os pais têm um chamado. E isso pode trazer incerteza no coração dos MKs; ele também é chamado? Quando é permitido que ele não siga o chamado? Se ele não tomou a decisão, por que precisa ir? É inegável que ele também recebe as bençãos dessa decisão; mas ele as enxerga assim?”
Conseguir entender isso é o que os filhos de missionários mais precisam; desenvolver uma relação pessoal com o Pai e obter dEle as respostas que muitas vezes seus pais também estão procurando. Ore pelos filhos de missionários e por seus pais, para que encontrem consolo e resposta no Nosso Pai, e que Ele confirme seus propósitos nos corações.
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E sobre os filhos de um homem de negócios que foi morar em outra cultura?
Olá, irmão! Agradecemos sua participação por aqui! Respondendo sua pergunta, da mesma forma que os filhos dos missionários precisam desenvolver a sua relação com Deus para entender qual é a vontade dEle para suas vidas, assim também é com todos os demais filhos com pais que passam por mudanças assim! Acreditamos que quando incentivamos os nossos filhos a buscarem essa relação com Deus e obterem dEle as respostas para essas questões, bem como paz para se adaptar às mudanças que venham, damos a eles entendimento e esperança para seguir em frente na caminhada! Sabemos que é um processo árduo e muitas vezes doloroso, mas se orarmos e nos incentivarmos mutuamente, avançaremos e cresceremos juntos! Deus abençoe (:
Estamos falando de filhos de quantos anos de idade? Quem escreveu este texto viveu esta situação? Fez pesquisas? E sobre os filhos que já nascem no campo e não conhecem outro contexto?
Paulo, o testemunho é de um filho de missionário que não conheceu outro contexto até a vida adulta se não o campo missionário (ele próprio um missionário hoje) e que viveu a situação exposta. A idade pode variar, mas enquanto há formação dos filhos, os fatores externos podem continuar contribuindo nesse processo.
Acredito em um momento em que os filhos já possam tomar suas próprias decisões e que caminho vão seguir como os filhos de pastores. Toda tomada de decisão não é fácil e portanto dependem do direcionamento divino para isso e o apoio de pais e líderes.